No melhor estilo nazifascista, ou
relembrando os antigos métodos da era Stalin, a prefeita de Oakland quer agora
exilar os manifestantes do Movimento Occupy que seguem desrespeitando a carcomida
democracia capitalista ianque.
Só falta os governantes dessa
hipócrita democracia, declararem os “occupys” como sendo terroristas e
enviá-los a Guantánamo. Na medida em que o movimento vai se ligando às lutas
dos trabalhadores e estes procurarem a via da organização de seu partido sem
patrões, mais aumenta o desespero da burguesia.
Leiam matéria abaixo.Por
Filipe Mauro em Opera Mundi.
Manifestantes alegam que polícia não deixou
opções para que eles se dispersassem
Após a prisão de 400 manifestantes do
movimento Occupy Oakland desde o último sábado (28/01), a prefeita democrata
Jean Quan inspecionou pessoalmente os locais danificados pelo confronto e disse
que acionará a justiça para que aqueles detidos pela segunda vez sejam mantidos
longe da cidade. Até ontem, fontes oficiais informavam cerca de 100 detidos e
três feridos durante os confrontes com policiais.
O protesto deteriorou-se a partir do
momento em que autoridades e militantes passaram a trocar agressões. De um
lado, eram arremessadas bombas de efeito moral enquanto que, de outro, pedras e
garrafas. A prefeitura da cidade norte-americana foi invadida, teve paredes
pichadas e sua bandeira dos EUA incendiada.
No último domingo (29/01), as forças
de segurança pública da cidade disseram-se preparadas para conter o grupo caso
decida reunir-se novamente. Por sua vez, os manifestantes julgaram as táticas
empregadas pelos policiais como ilegais e disseram que irão processar a
corporação.
A recorrência de depredações
ocasionadas pelos protestos do movimento Occupy Oakland já renderam cinco
milhões de dólares em despesas para a municipalidade. Os estragos constantes
fizeram com que a prefeita Jean Quan pedisse que os manifestantes parassem de
“usar Oakland como um playground”. "Pessoas da comunidade e do movimento
Occupy precisam parar de inventar desculpas para esse tipo de comportamento”,
acrescentou.
Esses foram os primeiros protestos do
grupo desde que seu acampamento na cidade foi desmantelado no último mês de
novembro. Eles planejavam tornar um centro social municipal seu centro
político, invadir a sede da prefeitura e interromper as atividades do porto e
do aeroporto de Oakland.
"Em contradição com sua própria
ordem, o Departamento de Polícia de Oakland não deu a opção de dispersar e nem
deu instruções de como dispersar. Essas prisões são completamente ilegais e
resultarão provavelmente em mais um grupo de ações judiciais”, argumentou o
grupo em um comunicado emitido por seu Comitê de Imprensa.
Jeff Israel, chefe adjunto da polícia,
contesta essa versão. Ele disse a jornalistas no último sábado que os
manifestantes reuniram-se ilegalmente e que oficiais emitiram diversas ordens
verbais para que se dispersassem. "Essas pessoas reuniram-se com a
intenção de invadir ilegalmente um edifício que não os pertence e de atacar a
polícia – não se tratava de um grupo pacífico”.
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