Os servidores de Joinville (SC) entraram em greve no dia 23 de agosto, segunda-feira, pela reposição da inflação de 5,49% a partir de 1º de maio de 2010, data-base da categoria, recuperação da perda salarial histórica de 30% e abono do dia 13 de julho, dia de paralisação da categoria.
A greve teve um início forte e decidido no setor da saúde, o serviço público de maior precariedade no município, com destaque para os servidores do Hospital Municipal São José, com mais de 1.100 servidores, centro de referência para o atendimento da população de Joinville e da região norte do Estado de Santa Catarina.
O governo do prefeito Carlito Merss, do PT, determinou que a inflação seja aplicada 1% em maio, 2,20% em setembro e 2,20% e dezembro. Propõe ainda um abono de R$ 220,00 para janeiro e outro igual em fevereiro de 2011.
A diretoria do Sindicato dos Servidores de Joinville, que tomou posse em 20 de abril de 2010, acompanhada de mais de 600 servidores grevistas fez no dia de hoje importante manifestação na Câmara de Vereadores da cidade, impedindo que o projeto de lei do prefeito, de parcelamento da inflação, fosse votado em plenário.
Nos próximos dias a preocupação da direção do sindicato e do comando de greve é a mobilização do magistério, setor da categoria que reúne mais de 4 mil servidores.
Ulrich Beathater, presidente do sindicato, declarou à imprensa local que a diretoria reafirma seu compromisso com a categoria de organizar a greve, mobilizar e exigir o atendimento às reivindicações, pois afinal de contas para um governo do PT, diz Ulrich, isto é apenas uma obrigação.
Manifestação ocupa plenário da Camara de Vereadores |
Ulrich Beathater, presidente do Sinsej |
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