A Notícia – Qual será a principal bandeira da sua administração?
Ulrich Beathalter – é difícil resumir em uma só bandeira a missão da nossa chapa. Mas, para resumir, temos a prioridade de criar um plano de cargos e salários do magistério e repor a perda salarial, que em alguns casos chega a 40%. Os cargos e salários do magistério chegaram a ser discutidos no inicio do ano, mas estranhamente parou e não houve mais discussão.
AN – Como vai ser a sua relação com o governo Carlito Merss?
Ulrich – Ainda não conversamos com o Executivo. O grupo Movimento existe desde 2005 e desde o inicio a idéia é ser independente, pois os governos são transitórios e o sindicato ou o servidor público não é transitório. Vamos agir de forma independente. Não somos oposição ao governo, mas nossa postura é cobrar o cumprimento dos direitos do funcionalismo público. Vamos cobrar.
NA – Você tem ligação com o PT?
Ulrich – Eu sou da corrente Esquerda Marxista [linha mais radical do PT], a qual também faz parte o vereador Adilson Mariano. Mas na chapa são 24 pessoas e a grande maioria não tem partido político. Eu sou do PT, mas isso é um fato isolado dentro da chapa.
AN – O que você notou nesta campanha ser a principal queixa do servidor público de Joinville?
Ulrich – Tem questões muito particulares e tem as reclamações que são gerais. Parece uma coisa pequena, mas vivemos uma ditadura do atestado médico. O servidor é obrigado a ir ao ambulatório da Prefeitura, onde um clínico geral não aceita o atestado de um especialista. Isso é ilegal e precisa mudar. Outra coisa é a defasagem salarial de alguns setores. A prefeitura criou para alguns cargos e gratificações e há um desequilíbrio de salários. (...)
Fonte: A Notícia - sexta 26/02/2010
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