A greve dos Funcionários Públicos está a afetar vários setores,
com alguns casos de paralisação total
De acordo com os primeiros números avançados pela coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, a adesão global ronda os 80 por cento. Mais de 300 mil trabalhadores terão aderido à paralisação, um pouco por todo o país. Ana Avoila adiantou que a greve levou já à paralisação centenas de escolas, 22 só em Lisboa. (...)
A Frente Comum garantiu ainda que a luta no setor vai continuar, anunciando concentrações distritais para Abril e uma grande concentração nacional para o final de Maio, que poderá surpreender pelo nível de participação.
Os serviços do setor da saúde, educação, segurança social, finanças e recolha de lixo são aqueles onde a paralisação está a ser mais sentida.
Há escolas fechadas porque não há professores e outros funcionários suficientes, ainda que alguns estabelecimentos de ensino tenham optado por abrir as portas mesmo com menos trabalhadores.
No entanto, o ministério da Educação garante que apenas 12,5 por cento dos professores e 33,3 por cento do pessoal não docente aderiram, sendo que 13,6 por cento das escolas tiveram de ser encerradas. O ministério da Saúde garante que a adesão neste sector foi apenas de 20,94 por cento.
A adesão dos trabalhadores tem deixado os sindicatos bastante satisfeitos. Já o Governo lamenta a greve e os transtornos que esta está a causar aos cidadãos e ao país.
Tudo isto acontece no dia em que José Sócrates continua a sua visita oficial a Moçambique. Também Cavaco Silva estará ausente do país a partir do final da tarde, uma vez que inicia uma visita de três dias à Comunidade Autónoma da Catalunha e à Comunidade Portuguesa Residente no Principado de Andorra.
Sem Presidente da República e primeiro-ministro, Portugal fica entregue aos designios do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.
Protestos dos servidores públicos continuam
Greve paralisou as escolas
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