Adilson Mariano (vereador do PT em Joinville e dirigente da Esquerda Marxista)
Vereador Adilson Marino |
O prefeito Carlito Merss tem declarado
na Imprensa de que não sou do PT. Carlito está muito enganado. EU SOU DO PT.
Meus pais são fundadores deste partido e eu, desde muito jovem, ajudei a
construí-lo e na última eleição fui o vereador mais votado da história do PT
SC.
Foi Carlito Merss quem abandonou o programa
socialista, a história e a tradição do partido.
Não é sem razão que Carlito articulou
a tentativa de minha expulsão do partido, em processo revertido de forma
responsável pela Executiva Estadual do PT SC. Inclusive, em comum acordo, me
submeti ao processo da Comissão de Ética, a partir da PALAVRA de seu grupo
político que não recorreria mais à expulsão. Então, Carlito Merss, para o bem
do partido em Joinville, pare de falar que não SOU DO PT.
Não há de minha parte, por outro lado,
oposição sistemática ao governo municipal. Ao contrário, em várias
oportunidades na Câmara de Vereadores, quando o governo sofreu ataques da
direita, auxiliei a bancada do PT com intervenções que a calaram.
Porém, Carlito cometeu muitos
equívocos na condução política do governo, a partir da coalizão com partidos
tradicionais da burguesia que foram rechaçados nas urnas. Quadros da direita
foram mantidos em postos estratégicos da administração municipal, como na
Conurb, Águas de Joinville e Gestão de Pessoas, por exemplo, que ao longo do
tempo somente desgastes trouxeram ao governo.
Nosso enfrentamento se deu quando
medidas impopulares foram enfiadas “goela a baixo”, sem qualquer discussão e
fechamento de posição partidária, com o objetivo de me calar. Foi o caso do
reajuste absurdo de 12,2% no transporte coletivo em 2009, do aumento abusivo do
IPTU para quem não tivesse calçadas e por fim, da greve dos servidores
municipais por inexistência de negociação.
Minha reação às medidas de Carlito se
deu por contradizer os princípios, a história e tradição do nosso partido, o
PT. Não há nada de extrema direita nisso. Ao contrário, tenho procurado manter
a coerência política desde minha primeira eleição em 2000, fundamentada na
Carta de Princípios, no Manifesto de Fundação do partido, na nossa história e
na obrigação política que temos de sempre defender as reivindicações do povo
trabalhador e da juventude.
Firme em minhas convicções socialistas
continuo marchando nas fileiras do PT com minha filiação intocada, doa a quem
doer.
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