A Esquerda Marxista esteve presente no IV Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, que ocorreu de 2 a 4 de setembro, em Brasília, com a chapa “Virar à esquerda! Reatar com o socialismo”.
No Congresso os marxistas apresentaram sua análise de conjuntura e argumentaram contra a manutenção da política de alianças com os partidos da burguesia. Explicaram que a prioridade da maioria da direção deixou de ser ideológica e programática e passou a ser de sustentação de um projeto de colaboração de classes, que supostamente daria governabilidade ao governo Dilma.
No Congresso, a maioria da direção, sem ficar corada, afirmou que o PSD de Kassab ainda não era um partido e com isso impediu o desenvolvimento do debate. Logicamente deve ter se recordado da funesta experiência pela qual passou quando no Encontro das Macro- Regiões do PT de São Paulo, realizado em 18 de junho na cidade de Sumaré, os defensores da aliança com o PSD foram duramente combatidos por centenas de delegados e tiveram que manobrar, acabando por adiar essa discussão.
Além destas questões o Congresso aprovou a paridade de gêneros, cotas raciais, cota geracional, onde 20% dos cargos nas direções do partido devem preenchidos por pessoas menores de 30 anos. Evidentemente que isso apaga qualquer traço de organização baseada na luta de classes e vai além, pois as direções das instâncias passam a ser composta não mais em bases políticas, mas sim pelo fato de ser jovem ou adulto, negro ou branco, homem ou mulher.
A direção majoritária, indo até o fim na linha que nega as origens históricas da construção do PT, equivocadamente acabou por deixar o caminho aberto para mais adiante realizar aliança, inclusive com o prefeito da cidade de São Paulo, do PSD. (Kassab está sendo investigado por fraude bilionária.
No dia 24 de novembro o Ministério Público do Estado de São Paulo, pediu o afastamento seu afastamento do cargo. O valor da causa dada pelos promotores é de R$ 1, 05 bilhão. A ação pede ainda a suspensão imediata da inspeção veicular, a devolução dos valores, além de indenização por danos morais aos donos dos veículos. Agência OESP, 25 de novembro.)
É inimaginável pensar que depois de tudo isso a direção majoritária do PT ainda queira se juntar com o PSD e Kassab. EM Santa Catarina a família de Jorge Bornhausen está, junto com gente graúda que veio da antiga Arena e DEM, metida de corpo e alma no PSD.
Em São Paulo o Kassab lança-se com violência contra os artistas de rua e contra os camelôs. Quer limpar o centro da cidade para beneficiar os especuladores imobiliários que têm no centro velho milhares de imóveis. Kassab deita a borracha nos Sem Teto.
Kassab e PT juntos? Nem a pau Juvenal!
Contra isso, os marxistas seguem firmes na luta para girar esquerda e reatar com o socialismo!
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