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13 de julho de 2010

Greve do Judiciário é reprimida pela Polícia Militar de SP


A cena é de 2010, mas bem poderia ser de 1968, quando o Regime Militar mostrava o seu poder por meio do uso da força bruta. Spray de pimenta, balas de borracha e bombas de efeito moral. Foi isso o que os servidores do Judiciário paulista receberam no fim da assembleia geral realizada na tarde de ontem (07/07/2010). De forma repressora e covarde, a Polícia Militar partiu para cima dos trabalhadores que, de forma pacífica, organizaram um manifesto que consistia em “abraçar” o Fórum João Mendes por cerca de meia hora.

Nós servidores do TJ-SP denunciamos o descaso da direção do Tribunal e o Governo do Estado: 

- Não cumprem a Constituição Federal, que manda repor as perdas salariais (inflação). Temos duas datas-base vencidas, mas o Presidente do Tribunal recusa-se a negociar com seus funcionários, não mostra como gasta o dinheiro da Justiça e mantém a “caixa preta” a sete chaves;
- Há milhões de processos parados e faltam 15 mil servidores. Quando realiza concurso (o TJ), não contrata os aprovados;
- Ao não oferecer condições de trabalho aos seus servidores, TJ e Governo DESRESPEITAM A POPULAÇÃO;
- Não usam adequadamente o dinheiro dos impostos pagos por todos nós;
- Tentam desqualificar o movimento de luta por direitos trabalhistas alegando ser de interesse político-partidário;

A luta é por respeito aos nossos direitos e dos cidadãos!

Fonte: Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo

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