Plenário do ato |
Organizado pelo “Comitê Estadual de Defesa do Petróleo” um expressivo ato na Assembleia Legislativa de São Paulo, reunindo cerca de 600 pessoas na terça-feira, dia 30 de março.
Entre as várias falas no plenário todas tinham em comum a defesa de que o Pré-Sal e a Petrobrás não podem ficar nas mãos dos empresários. “Leilão é privatização” era umas das palavras de ordem cantadas, referindo-se aos leilões das áreas petrolíferas que continuaram no governo Lula.
O fim do monopólio estatal foi imposto pela lei 9478/97, de Fernando Henrique Cardoso, e acabou com o controle do Estado sobre o petróleo brasileiro, abrindo as portas para multinacionais atuarem sem controle e comprarem ações da Petrobrás.
O objetivo é “garantir que o petróleo seja de todo o povo brasileiro e não das multinacionais”, declarou o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Moraes, “é preciso mudar a atual legislação e restabelecer o monopólio integral da União, através da Petrobrás 100% estatal e pública. Essa é a principal disputa que deve mobilizar os estados e municípios do país”.
Sob o título “O Petróleo tem que ser nosso!” o documento de convocação do ato já destacava a “necessidade de mobilizar a sociedade, para assegurar que o controle das riquezas geradas pelo petróleo fique em mãos da nação brasileira” (site CUT). A convocatória também lembrava que os trabalhadores têm força para impor ao Congresso o fim dos leilões e a retomada do monopólio estatal na extração, produção e comercialização do petróleo, pois já o fizeram antes e podem fazer novamente: “Nas décadas de 1940 e 1950, o povo garantiu o monopólio estatal e a criação da Petrobrás por meio da campanha O Petróleo é nosso!”, lembra a nota.
Alex Minoru da Esqueda Marxista fala no plenário |
A Esquerda Marxista do PT participa ativamente do Comitê de São Paulo e enviou uma delegação para o ato. O camarada Alex Minoru, militante da Esquerda Marxista, fez uma fala no plenário chamando a unidade de todos na luta pela Petrobrás e o petróleo 100% estatal, lembrou que os trabalhadores elegeram o companheiro Lula e o PT justamente para atender as reivindicações populares e não os interesses das empresas multinacionais, devendo nossa mobilização tomar as ruas para que as riquezas naturais sejam revertidas em melhorias sociais, assim como ocorre hoje na Venezuela.
O ato encaminhou uma manifestação nacional em Brasília, que deve ocorrer em maio, a data será marcada na reunião do comitê São Paulo.
-> Leia a entrevista com diretor do Sindpetro-RJ Manoel Cancella sobre a campanha Petrobras 100% estatal: CLIQUE AQUI
Plenário do ato ficou lotado |
fonte: Fábio Ramirez/Redação
fotos: Fábio Ramirez
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