Escrito por Carlos Castro – dirigente eleito pelos trabalhadores e destituído pelo interventor da Cipla. castrodireito@yahoo.com.br Fone: (0XX47) 9608-14-79.
A situação difícil na Cipla tem despertado os trabalhadores do choque sofrido pela intervenção militarizada, bancada por cem e cinquenta policiais federais a pedido do INSS. A comissão destituída é procurada para ajudá-los a dar um fim a este pesadelo.
A indignação é contundente entre os operários da noite. Afinal, desde junho os salários não ultrapassam o pagamento médio de mil reais. A previsão neste mês é de apenas oitocentos reais. A falta de matéria prima tem travado a produção. No entanto, nada disso ocorria na gestão da Comissão de Fábrica.
O destino que se desenha é de falência desta fábrica e da destruição de todos os empregos. O interventor afirmou em A Notícia, que assumiu a empresa numa situação pior do que imaginava. Segundo ele, os ex-administradores provocaram um rombo na empresa.
Provavelmente deve estar se referindo aos ex-proprietários que deixaram o passivo da empresa atingir mais de quinhentos milhões de reais, inclusive com o seu aval quando foi comissário da concordata na Cipla entre 1994 e 96.
As falsas esperanças, as mentiras e calúnias, a matéria da Veja, tudo isso não cola mais. Os operários já perceberam que todas as acusações não passam de cortina de fumaça para confundir e esconder o óbvio: a intervenção veio para fechar a Cipla. Afinal, o juiz já havia evidenciado esta posição quando afirmou que o custo para manter os mil empregos é excessivamente alto, e quando pergunta se a manutenção do Grupo Cipla não estaria mais para um mal do que para um bem social.
Revoltados com as demissões que vêm ocorrendo, inclusive sem o pagamento das rescisões, no dia 11 de setembro os operários da noite promoveram uma paralisação de uma hora. Só voltaram ao trabalho quando foi confirmada a realização de uma assembléia no dia seguinte. Foi então que expressaram toda a indignação contra a humilhação sofrida, de trabalhar e não receber todo o salário e de demissões ocorrerem de forma arbitrária. Isso aconteceu longe dos olhos da imprensa, proibida de cobrir a assembléia. Na gestão da comissão isto era transparente e aberto. O castelo se desmorona sob areia movediça.
Onde está o sindicato que caluniava a comissão e se mantém calado sobre as barbaridades cometidas pelo interventor contra os trabalhadores? A continuar a política nefasta desenvolvida na Cipla, quem vai assumir a responsabilidade quando esta empresa fechar?
Com a palavra o INSS, órgão do governo Lula que requereu a intervenção, a Justiça Federal, o Sindicato dos Plásticos, alguns “bocas de aluguel” da imprensa de Joinville e a revista Veja, todos fiéis escudeiros da intervenção que está empurrando a Cipla para o abismo.
A situação difícil na Cipla tem despertado os trabalhadores do choque sofrido pela intervenção militarizada, bancada por cem e cinquenta policiais federais a pedido do INSS. A comissão destituída é procurada para ajudá-los a dar um fim a este pesadelo.
A indignação é contundente entre os operários da noite. Afinal, desde junho os salários não ultrapassam o pagamento médio de mil reais. A previsão neste mês é de apenas oitocentos reais. A falta de matéria prima tem travado a produção. No entanto, nada disso ocorria na gestão da Comissão de Fábrica.
O destino que se desenha é de falência desta fábrica e da destruição de todos os empregos. O interventor afirmou em A Notícia, que assumiu a empresa numa situação pior do que imaginava. Segundo ele, os ex-administradores provocaram um rombo na empresa.
Provavelmente deve estar se referindo aos ex-proprietários que deixaram o passivo da empresa atingir mais de quinhentos milhões de reais, inclusive com o seu aval quando foi comissário da concordata na Cipla entre 1994 e 96.
As falsas esperanças, as mentiras e calúnias, a matéria da Veja, tudo isso não cola mais. Os operários já perceberam que todas as acusações não passam de cortina de fumaça para confundir e esconder o óbvio: a intervenção veio para fechar a Cipla. Afinal, o juiz já havia evidenciado esta posição quando afirmou que o custo para manter os mil empregos é excessivamente alto, e quando pergunta se a manutenção do Grupo Cipla não estaria mais para um mal do que para um bem social.
Revoltados com as demissões que vêm ocorrendo, inclusive sem o pagamento das rescisões, no dia 11 de setembro os operários da noite promoveram uma paralisação de uma hora. Só voltaram ao trabalho quando foi confirmada a realização de uma assembléia no dia seguinte. Foi então que expressaram toda a indignação contra a humilhação sofrida, de trabalhar e não receber todo o salário e de demissões ocorrerem de forma arbitrária. Isso aconteceu longe dos olhos da imprensa, proibida de cobrir a assembléia. Na gestão da comissão isto era transparente e aberto. O castelo se desmorona sob areia movediça.
Onde está o sindicato que caluniava a comissão e se mantém calado sobre as barbaridades cometidas pelo interventor contra os trabalhadores? A continuar a política nefasta desenvolvida na Cipla, quem vai assumir a responsabilidade quando esta empresa fechar?
Com a palavra o INSS, órgão do governo Lula que requereu a intervenção, a Justiça Federal, o Sindicato dos Plásticos, alguns “bocas de aluguel” da imprensa de Joinville e a revista Veja, todos fiéis escudeiros da intervenção que está empurrando a Cipla para o abismo.
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