Há mais de 15 dias os mineiros da região das Astúrias na
Espanha, estão em greve e mobilizados contra os cortes que o governo vem
promovendo sem seus direitos. Os trabalhadores mineiros têm forte tradição de
luta na Espanha e se enfrentam bravamente com as tropas de repressão. A luta se
transformou em uma verdadeira batalha campal. Os mineiros, que chegaram a
fechar umas das principais rodovias que corta a região, reagiram à tentativa de
desocupação da estrada pelas tropas de repressão.
16 de junho de 2012
Vídeo sobre a intervenção da direção do PT no Maranhão, 2010
15 de junho de 2012
Governo se compromete a apresentar esboço de proposta na próxima terça (19/06)
Notícia veiculada pelo ANDES
Manifestantes em greve fazem passeata em Brasilia |
Depois de recuar na proposta de
condicionar o avanço das negociações a uma trégua do movimento grevista,
representantes do governo, em reunião realizada nesta terça-feira (12/06) com
as entidades do setor de educação, mudaram de posição e passaram a aceitar a
antecipação do prazo para o fechamento de uma proposta. Em uma reunião que
durou mais de três horas, o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio
Mendonça, acordou com o ANDES-SN e demais entidades do setor da educação, que
na próxima terça-feira (19) haverá nova reunião em que o governo vai apresentar
um esboço de um novo plano de carreira. Até lá, a greve dos docentes continua.
Egito: golpe e dissolução do Parlamento
Divulgamos abaixo noticia encontrada na agencia Al Jazeera no dia de ontem. Ocorreram manifestações contra o golpe.Há muita confusão nas massas. Certamente o movimento da Primavera Árabe terá que dar um salto adiante para uma vez mais enfrentar os militares e avançar em direção à resolução de seus problemas ainda não resolvidos desde a queda de Mubarak.
Jamal
Elshayyal de Al Jazeera - Cairo
Tradução: Fabiano Adalberto
O Supremo Tribunal decidiu que todo o
parlamento deveria ser dissolvido devido a “violações constitucionais”.
Em outro revés para o recente processo
político do Egito, as autoridades eleitas foram desqualificadas e a câmara
baixa do parlamento foi dissolvida.
13 de junho de 2012
Nove anos da Fábrica Ocupada Flaskô!
Alexandre Mandl
Há
nove anos os trabalhadores da Flaskô tomavam a decisão de ocupar a fábrica,
retomando a produção sem os patrões, com a consigna da luta pela estatização
sob controle operário. Diante das
ameaças de demissão em massa, das consequências do desemprego, da necessidade
de lutar pelos seus direitos (e seu principal direito, direito ao trabalho), os
trabalhadores decidiram tomar o destino em suas mãos. Não mais o chicote do
patrão, não mais o descaso com os direitos dos trabalhadores. Fábrica quebrada
é fábrica ocupada. E fábrica ocupada, deve ser estatizada sob controle dos
trabalhadores. Assim se inicia uma jornada de luta que dura até hoje...
12 de junho de 2012
A CPMI e a podridão das instituições burguesas
Publicada no editorial do jornal Luta de Classes, edição 45, já à venda com os militantes da EM
O Jornal “O Estado de São Paulo” na
semana passada declarava que no Brasil a corrupção havia passado os limites do
aceitável, referindo-se ao caso Cachoeira e outros mais.
Essa afirmação escrita por uma dos
mais importantes órgãos de imprensa da burguesia brasileira chega a soar
patética, como se para a prática da corrupção existisse limites aceitáveis. È
verdade, no sistema que O Estadão defende, a corrupção, em outras doses, menos
escandalosas, é plenamente aceitável. Mas para os Marxistas, podridão e
decomposição são partes inerentes do sistema capitalista.
8 de junho de 2012
Participação da Esquerda Marxista no 11º CECUT-SC
Plenária do 11º CECUT SC |
A Central Única dos Trabalhadores de Santa
Catarina realizou, de 31 de maio a 2 de junho o seu 11º Congresso (Cecut), em
Florianópolis. Entre os principais temas que foram discutidos estiveram inseridos o fim do imposto sindical; o fortalecimento das organizações por locais de
trabalho e das entidades sindicais; a interpretação da conjuntura econômica e a
forma como a CUT deve se posicionar perante ela; a participação da central em
espaços tripartites; entre outros.
7 de junho de 2012
Comissão Executiva Nacional do PT (CENPT) intervém em Recife e Duque de Caxias cancelando prévias e anulando encontro
6 de junho de 2012
Os rastros de maio de 2006
Wanderci Bueno
Publicamos abaixo a entrevista feita
por Gisele Brito, na Revista Forum, com
a senhora Débora que teve seu filho assassinado em maio de 2006 durante os enfrentamentos
armados supostamente ocorridos entre o crime organizado e as forças militares. Débora,
na luta pela punição dos assassinos de seu filho e de mais 492 outras
assassinadas entre o dia 12 e 20 daquele ano disse à Revista Forum: “Eu queria mostrar que a ditadura não acabou. Ela
continua até hoje. Mais dura, mais violenta. Em uma semana se matou mais de 400
pessoas, fora as outras que a gente não sabe. A ditadura durou 21 anos e matou
menos gente. Nos crimes de maio, eles mataram trabalhadores empobrecidos,
estudantes. A periferia está agonizando. O pobre está sendo exterminado no
Brasil. A população está sendo exterminada.”
A
matéria original pode ser lida também em
Por Gisele Brito
Ainda
impunes, os 493 assassinatos ocorridos naquele período mostram que métodos
utilizados na época da ditadura militar continuam atuais. E o poder público se
omite diante da injustiça.
5 de junho de 2012
Manifestação ilegal de 250 mil sacode a sociedade de Quebec
Publicamos relato da grandiosa manifestação
ocorrida em Quebec na semana de 22 de maio. Jovens e trabalhadores, lado a
lado, ombro a ombro desrespeitaram as ordens da polícia e romperam com as proibições
impostas pelo governo. Em Quebec existe a lei 78 que proíbe aglomerações de mais de 50 pessoas e protestos a menos de 50 metros das faculdades e universidades. As manifestações ignoraram essa lei.
A grandiosa manifestação em Quebec |
Isa Al-Jaza’iri
No
dia 22 de maio, vimos o maior ato de desobediência civil da história do Canadá.
Entre 250 e 350 mil jovens e trabalhadores saíram às ruas de Montreal e
abertamente desafiaram a lei de emergência que requer aprovação da polícia de
rotas de protesto com antecedência de oito horas. A “rota oficial”, permitida
pela polícia, foi desobedecida; a multidão se afastou dela, seguindo seu
caminho sem pedir licença.
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