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28 de setembro de 2011

Greve dos bancários começa firme e forte

Assembleias em Brasilia e em Campinas
Rafael Prata, bancário e militante da Esquerda Marxista em Campinas

Os trabalhadores bancários, mais uma vez, mostram a força de sua organização sindical. A greve nacional unificada (bancos públicos e privados) está em seu segundo dia e começou ainda mais forte do que no ano passado.


Segundo a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), 4.191 agências e locais de trabalho não abriram ontem, primeiro dia de greve. A adesão dos bancários, principalmente dos bancos públicos é quase espontânea, fruto de anos de experiência e tradição sindical, mas também fruto da insatisfação dos trabalhadores com a postura do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal na mesa de negociações.

O BB e a Caixa, seguindo orientação do governo Dilma, recusam-se a atender as reivindicações da categoria e fazem o jogo dos banqueiros, que pensam apenas na acumulação privada da riqueza absorvida pelos juros, taxas e tarifas cobrados pelas operações e serviços financeiros.

Os bancos públicos, para cumprirem seu papel, deveriam primeiro pensar nos trabalhadores que, dia-a-dia, constroem os resultados expressivos alcançados nos últimos anos. A presidente Dilma deveria ser grata aos bancários do BB e da Caixa que fazem de tudo para aplicar os programas sociais e econômicos do governo.

Além disso, como bancos públicos, boa parte do lucro obtido retorna ao próprio Tesouro Nacional. Portanto, Dilma não pode se comportar feito um patrão, que quer o lucro à custa dos trabalhadores!

A GREVE é a melhor resposta a essa linha política do governo! A GREVE é a melhor arma dos trabalhadores para vencer a ganância dos banqueiros! E a GREVE apenas começou!

Aos companheiros bancários que ainda não aderiram, fazemos um chamado para que não aceitem as pressões, ou melhor, procurem entender que a melhor maneira de combater as pressões é estarmos todos unidos na luta! Aos que já aderiram, vamos participar das assembléias, reuniões e piquetes e lutar para que nossos dirigentes sindicais façam aquilo que queremos, pois só assim sairemos vitoriosos!

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