Recuperamos uma entrevista feita a um jornal do Rio, com o dono da Universidade Estácio de Sá, uma das maiores no ensino superior privado no país, o Sr. João Uchôa Cavalcanti Netto.
No sistema em que vivemos hoje, "democracia" capitalista, não é errado a mera representação de interesses privados por parte do reitor da Estácio. Pois ele é um capitalista, quer lucro, e quer desenvolver sua empresa. Mas mesmo dentro dessa lógica de sistema [que já é errada], é irracional que o Estado - ente público, que tem um compromisso com o PÚBLICO - deva atender a qualquer suplício desse sujeito ou de qualquer outro em nome de sua entidade privada.
Portanto: "Verba pública para a escola pública". Isso é simplesmente atender a uma lógica.
O governo não só terceiriza o próprio interesse público, como provoca a destruição do que já se construiu. Ora, um dos maiores mitos ou mentiras das últimas décadas é a de que 'fica mais barato terceirizar'. O exemplo mais claro disso é o PROUNI.
Os trechos dessa entrevista nos levam a pensar sobre o REUNI. O programa de reestruturação da universidade brasileira, decreto do governo Lula, que vai diretamente no sentido de ampliar a universidade, não com melhorias ou até manutenção nos graus de qualidade atual, mas massificando, e retirando um bem precioso da universidade - a pesquisa. Vamos à entrevista...:
Jornal Folha Dirigida: A educação não faz falta?
J. Uchôa : A educação mínima ofertada faz falta, mas não para todos.... Se você chega no Nordeste, em certas regiões, tem um menino trabalhando com 12 anos, e minha origem é de lá, aí vem o cara com a educação e diz que ele tem que ir para o colégio. Não tem que ir para o colégio não. Ele pode não ir para o colégio e estar muito bem.
J. UCHÔA : Eu não me interessei pela educação e nem acho que eu seja uma pessoa muito interessada em educação. Eu sou interessado na Estácio de Sá, isso é que é importante. Estou interessado no Brasil? Não, não estou interessado no Brasil. Na cidadania? Também não. Na solidariedade? Também não. Estou interessado na Estácio de Sá.
No sistema em que vivemos hoje, "democracia" capitalista, não é errado a mera representação de interesses privados por parte do reitor da Estácio. Pois ele é um capitalista, quer lucro, e quer desenvolver sua empresa. Mas mesmo dentro dessa lógica de sistema [que já é errada], é irracional que o Estado - ente público, que tem um compromisso com o PÚBLICO - deva atender a qualquer suplício desse sujeito ou de qualquer outro em nome de sua entidade privada.
Portanto: "Verba pública para a escola pública". Isso é simplesmente atender a uma lógica.
O governo não só terceiriza o próprio interesse público, como provoca a destruição do que já se construiu. Ora, um dos maiores mitos ou mentiras das últimas décadas é a de que 'fica mais barato terceirizar'. O exemplo mais claro disso é o PROUNI.
Os trechos dessa entrevista nos levam a pensar sobre o REUNI. O programa de reestruturação da universidade brasileira, decreto do governo Lula, que vai diretamente no sentido de ampliar a universidade, não com melhorias ou até manutenção nos graus de qualidade atual, mas massificando, e retirando um bem precioso da universidade - a pesquisa. Vamos à entrevista...:
Jornal Folha Dirigida: A educação não faz falta?
J. Uchôa : A educação mínima ofertada faz falta, mas não para todos.... Se você chega no Nordeste, em certas regiões, tem um menino trabalhando com 12 anos, e minha origem é de lá, aí vem o cara com a educação e diz que ele tem que ir para o colégio. Não tem que ir para o colégio não. Ele pode não ir para o colégio e estar muito bem.
J. UCHÔA : Eu não me interessei pela educação e nem acho que eu seja uma pessoa muito interessada em educação. Eu sou interessado na Estácio de Sá, isso é que é importante. Estou interessado no Brasil? Não, não estou interessado no Brasil. Na cidadania? Também não. Na solidariedade? Também não. Estou interessado na Estácio de Sá.
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